Matéria sobre a confraternização do futebol riomafrense em 2012
Tudo começou como uma simples brincadeira, reunindo ex-jogadores profissionais para um bate bola, hoje já entrou para o calendário esportivo de riomafra e região, um encontro resgatando a história do futebol, numa iniciativa do desportista Jefferson Ferreira Martins, um dos grandes nomes que surgiu no esporte mafrense.
Este ano este encontro será realizado na baixada mafrense, mas propriamente no estádio Idelfonso Mello, pertencente ao Peri, quantos craques por ali desfilaram seu futebol, no dia 16 de dezembro, o torcedor poderá matar a saudade destes que fazem parte da história do futebol mafrense.
Em conversa com Jefferson Ferreira Martins, organizador desta confraternização esportiva, há possibilidade de um confronto, entre um selecionado de Riomafra, contra uma seleção de outra cidade, revivendo a rivalidade daqueles tempos.
Como é de praxe todo ano, dois ex-atletas são homenageados, recebendo uma réplica de um boneco, com as cores da equipe que defendeu e outro com as características do apelido que ganhou, quando estava em atividade, num clima de muita descontração, num oferecimento do Artesanato Perola.
Renato “Zóio”, Gile e Airton Torto, atletas que fazem parte da história do futebol mafrense
Elástico 2
Um
dos gols mais lindos que já vi, foi no Campeonato Municipal de futsal de Rio
Negro – PR, no canto esquerdo da quadra, um marcador a sua frente, ele aplica o
drible do elástico entre as pernas do marcador que cai sentado, de pé esquerdo
chuta cruzado, no ângulo, golaço de levar o ginásio a baixo; lembro de alguém atrás
de mim gritando: “Não é pra tanto, veio!”, como quem diz “pra que humilhar os
outros, todos já sabemos que você é o maior, não precisa provar mais nada...”
Elástico 1
Era um campeonato municipal de Rio
Negro – PR de futsal, inicio dos anos 2000, no ataque, ele com a bola, atrás dele
só o goleiro, no meio da quadra, de frente para o marcador, o pé já
evidenciando um elástico, eu sabia que ele faria o elástico, toda a torcida sabia
que ele faria o elástico, até o marcador sabia que ele faria o elástico, como
uma presa na eminência do ataque, certamente imaginava que precisaria de uma
arma que impedisse aquilo que era evidente, mas qual arma? em tão pouco tempo. É,
sem tempo. Sem armas, ELÁSTICO... o pé do marcador chuta o ar, a presa ergue a
cabeça olhando para o céu exalando ódio, destino cumprido, caído no
lugar-comum.
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